quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Novos recursos formam melhor mão-de-obra

Da série "O apagão do trabalho no Brasil", parte 3


Diretor-executivo
Prepara Osasco Cursos Profissionalizantes

Os tempos modernos já foram duramente criticados, seja pelo que se viu de mal, seja por aquilo que trouxe de bom, mas somente bem tarde foi reconhecido como bom.  

A informática, por exemplo, foi criticada porque tirou, num primeiro momento, vários postos de trabalho, como os revisores de processos e de textos, funções que as máquinas nem sempre fazem melhor.  

Mas aquelas pessoas que perceberam rapidamente o sentido geral do movimento iniciado pela eletrônica, se colocaram em posição de ganho esperando dias melhores. 

E esses dias melhores vieram, mesmo, as máquinas eliminaram, sim, centenas de postos de trabalho, mas também criaram milhares de novos postos, mais livres e mais flexíveis. 

Na Prepara Osasco observamos todo dia o movimento dos alunos que já estão conosco. O início deles é sempre tímido, observador, atento. Mas quando percebem que, no conjunto, o aprendizado se amplia com poucas aulas, logo assumem uma postura de entusiasmo, um entusiasmo meio desconfiado, mas ainda assim entusiasmo.Isso mostra que a consciência pessoal frente ao mundo e frente ao trabalho fará a diferença na colocação e no crescimento profissional.  

Essa consciência precisará ser desenvolvida a níveis bem profundos, pois as máquinas vão exercer controles mais rígidos e será bom ter mente o que significam esses controles.

 Para tomarmos como reflexão mais afastada da nossa realidade vejamos o que diz Cláudia Torres, editora de Novas Tecnologias e Trabalho do Negócios online, de Portugal. Vamos preservar o “sotaque” lusófono até para nos acostumarmos com as interações internacionais: alguém gosta que seu email pessoal seja lido por ter esquecido o correio eletrônico aberto? Por que a empresa gostaria de ter seus dados abertos e expostos a conhecimento de concorrentes e hackers?  

Por isso, tenha em mente uma atitude diante da vida e de sua carreira. Se encontrar uma caixa de correio eletrônico aberta, esquecida pelo colega de trabalho, avise-o sem pensar duas vezes, se ele não estiver presente, minimize a tela de trabalho e chame-o ao celular, ele pode ter algo a ser salvo antes de fechado. É só um começo, mas uma prova de grande consciência pessoal e profissional.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O “apagão” do emprego no Brasil (2)

Por Márcio Teixeira
Diretor-executivo Prepara Osasco
marcio.teixeira@preparasp.com.br


Na semana passada, no primeiro artigo, escrevi que está se criando um fosso entre as várias categorias de emprego e que, por isso, o Brasil terá de importar mão-de-obra. É óbvio dizer, mas vamos dizer com todas as letras. Será mão-de-obra vinda de fora do País.
Hoje mostramos uma tendência, calcada numa pesquisa da IBM mundial, a qual mostra que o mercado de Tecnologia de Informação começará a dar prioridade a profissionais que tenham conhecimento no sistema de trabalho computadorizado baseado em clouding (nuvens).
É um termo que se aplica a trabalho em condições remotas, ou seja, à distância.
Queremos lembrar aqui que não se forma um profissional desses da noite para o dia. O profissional precisará saber operar o que já existe no mercado em termos de informática aplicada e, a partir daí, ir incorporando novas convergências tecnológicas.

Vejamos, agora, o que diz o estudo da IBM, que foi concluído no final de outubro passado.
Na verdade, uma pesquisa como essa mostra o que já está acontecendo.
Com a superaceleração de desenvolvimento de ferramentas informatizadas o setor de Tecnologia de Informação (TI) vai experimentar um salto com a adoção dos mecanismos que acionam o chamado sistema Clouding.
Segundo informação oficial da IBM, profissionais com habilidades em cloud computing e mobilidade serão os mais procurados nos próximos cinco anos.
O Estudo ouviu dois mil profissionais de TI. Destes, 91% esperam que a computação em nuvem supere as infraestruturas tradicionais como modelo primário de entrega de computação até 2015”, diz o relatório.
Além disso, 55% acreditam que, no mesmo prazo, as aplicações para dispositivos móveis superem os modelos tradicionais de desenvolvimento para PCs e servidores.
Como efeito colateral, os profissionais de data centers, que empregam milhares de pessoas, devem se preocupar em adquirir um grande número de novas habilidades relacionadas aos novos conceitos.
Diz o relatório: “A automação de tarefas reduz a necessidade de expertise em instalação de tecnologias e de aplicações, já que os fornecedores entregam produtos completos e integrados. Isso vai exigir uma mudança de área de uma boa parcela dos profissionais atuais”, afirmação de  Bob Getchell, diretor da empresa.
Getchel afirma que os funcionários dessas áreas devem aprender a projetar catálogos de serviços, definir templates de oferta, além de escrever fluxos de trabalho técnicos e de negócios para automatizar requisições de serviços.
Quem quiser aproveitar essa “onda” deve correr. Porque na segunda fase desse processo, os salários serão menores.
O tempo para se iniciar nesse segmento é agora.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Linux, o sistema operacional se fortalece e ajuda a formar profissionais

A formação  de Linux é desenvolvida sobre a plataforma Kurumin e Conectiva. Um dos sistemas operacionais mais utilizados no Brasil que engloba diversas ferramentas.
O Aluno irá desenvolver todas as atividades que um sistema operacional privado realiza, com a comodidade de um sistema totalmente em português.
Com nível superior de segurança, sendo usado amplamente em servidores locais, ou de internet, possibilitando destaque profissional ao aluno, incluindo também toda a capacitação para o pacote BrOffice, para desenvolvimento de documentos de texto, planilhas e apresentações audio-visuais.
Duração: 5 meses
Carga horária: 40h / 2 aulas / semana
Conteúdo: Linux / BrOffice
Kurumin com BrOficce.Linux para Rede

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O “apagão” do trabalho no Brasil


 Por Márcio Teixeira

Falar em apagão no Brasil nos leva diretamente para dois episódios, o “apagão” aéreo e o “apagão” elétrico, duas ocorrências reais no Brasil em 2007 e 1998, respectivamente.

Esses fatos rapidamente saíram da nossa mente, porque afinal somos seres humanos e precisamos esquecer para poder continuar seguindo em frente.

Mas o que me traz preocupação diária é como as pessoas estão abandonadas na hora de atender ao mercado de trabalho.

Há milhares de postos de trabalho e pouca gente qualificada para assumi-los.

Na área de Tecnologia de Informações existem mais de 50 mil postos de trabalho, mas para preencher esses cargos não há gente preparada no mercado.

O Brasil aceitará mão-de-obra vinda de fora do País, aliás já aceita, mas terá de fazer isso como política de crescimento econômico. Será mais barato pagar do que esperar.

Pais e filhos começam tarde

Um erro do Brasil, na minha opinião, pensar somente em diploma. Ter diploma é bom e, na medida do possível, todos devem obtê-lo.

Mas a barriga não espera até o diploma chegar. Os pais fazem um esforço danado para conseguir que os filhos terminem ao menos o primeiro grau.

Não é suficiente. Cada vez mais os pais precisam preparar os filhos para o mundo. Isso quer dizer que desde muito cedo os filhos precisam entender como as máquinas funcionam.

Cedo quer dizer a partir dos 10 anos. Informática básica não é mais conhecimento, é obrigação. Em algumas universidades as provas já são feitas pela internet.

E nas empresas é preciso saber mais do que ligar o computador, escrever um email ou escrever um texto nos processadores de texto. E bate-papo virtual não prepara ninguém.

Escolas de cursos profissionalizantes têm um papel institucional maior do que o simples vendedoras de treinamento. E o governo não tem rapidez para pensar nisso.

Pensar no futuro dos filhos cada vez mais cedo será um grande e belo desafio dos pais.


Márcio Teixeira é diretor-executivo da Prepara Cursos Profissionalizantes, Unidade Osasco. 
Contatos: marcio.teixeira@preparasp.com.br

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